domingo, 26 de outubro de 2014

A vida como um esporte
Quando se trata de esporte, podemos relacionar este a nossa vida. Somos os atletas buscando nossos títulos, objetivos, entretanto para vencermos não basta apenas querermos ganhar, mas sim merecermos a vitória. Você é o atleta, no entanto é também o técnico, só você conhece seus limites, então ao invés de apenas querer ganhar de o seu extremo para que seus sonhos se tornem realidade, pois você é capaz de mudar o futuro com seu trabalho e dedicação.

Nome: Luana, Leonardo, Eugênio e Rodrigo

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vamos seguir em frente a vida continua!


A vida não é um esporte para espectadores. Ganhando, perdendo ou empatando, o jogo continua…querendo ou não…Então, vá em frente…discuta com os árbitros.Mude as regras, roube um pouquinho… descanse… Mas jogue.Jogue duro, jogue firme, jogue relaxado e livre. Jogue como se não houvesse amanhã. Bem, e no final, não é se você perde ou ganha… é como se joga o jogo."
Grey's Anatomy

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Paródia realizada através da música (País do Futebol)

Tudo começa no brasileiro 
Autores: Rodrigo, Luana, Leonardo e Eugênio


No brasileiro, por onde galo passa é um gol
Fechou, e olha onde o Cruzeiro chego
Eu sou... do Internacional Negô
Até Chapecó ganhou, tocou Diones é gol!

O líder é amado e também idolatrado
Um salve para todos os do “lanternão”
E através dessa canção
Hoje os times podem fazer suas declarações
Entre Botafogo, Bhaia, Curitiba e Criciúma
lutando para não cair
Por menor, não tem coisa pior
Do que esses times caírem da tabela
A taça é do melhor e ela sempre foi dele
Desde o primeiro até o lanterna
São times que lutam para se manterem no brasileiro
De quatro em quatro por ano vai mudando a tabela
Na chuva, no frio, no calor
Na vitória, na derrota, pelo amor
Minhas mãos vão para o céu igual as dos  meus torcedores
Agradecemos ao nosso Senhor
Pelas partidas ganhadas com dor

[Refrão](2x)
No brasileiro, por onde galo passa é um gol
Fechou, e olha onde o Cruzeiro chego
Eu sou... do Internacional Negô
Até Chapecó ganhou, tocou Diones é gol!

Após brasileiro os quatro primeiros
vão para a Libertadores
E lá nossos guerreiros
jogam para conquistarem a nossa América
Imaginam que iram conquista-la
Mas apenas um consegue o resto volta para a casa
O que ganhou inicia a festa
Vai para o Mundial
Ele foi pela sua taça, conquistada através de sua raça
Enfrenta os melhores times
Para só no fim erguer seu tesouro
E a torcida vibra, e grita
Nosso time é guerreiro, e campeão
O melhor conquista o mundo
Dos que venceu na competição
E hoje ele dominou, e tudo começou

[Refrão](2x)
No brasileiro, por onde galo passa é um gol
Fechou, e olha onde o Cruzeiro chego
Eu sou... do Internacional Negô
Até Chapecó ganhou, tocou Diones é gol!

Música escolhida para a realização da paródia:
País do Futebol 
(Part. Emicida) 
Compositor: Mc Guimê / Emicida

No flow, por onde a gente passa é show
Fechou, e olha onde a gente chegou
Eu sou... País do Futebol Negô
Até gringo sambou, tocou Neymar é gol!

[Mc Guimê]
Ô minha pátria amada e idolatrada
Um salve à nossa nação
E através dessa canção
Hoje posso fazer minha declaração
Entre house de boy, beco e viela
Jogando bola dentro da favela
Pro menor não tem coisa melhor
E a menina que sonha em ser uma atriz de novela
A rua é nossa e eu sempre fui dela
Desde descalço gastando canela
Hoje no asfalto de toda São Paulo
De nave do ano tô na passarela
Na chuva, no frio, no calor
No samba, no rap, tambor
Com as mãos pro céu igual meu Redentor
Agradeço ao nosso Senhor

[Refrão](2x)
No flow, por onde a gente passa é show
Fechou, e olha onde a gente chegou
Eu sou... País do Futebol Negô
Até gringo sambou, tocou Neymar é gol!

[Emicida]
Poeira no "boot", é cinza ki-chute
Campão, barro na canela
Maloqueiro, "Fut'', talento
É arte de chão, ouro de favela
Imaginei pique Boy do Charmes
Voltei estilo Charles Dom
Pra fazer a quebrada cantar "memo"
É tipo Mc Lon
Eu vim pelas taças, pois raça
Foi quase dois palito
Ontem foi choro hoje tesouro
E o coro grita ''tá bonito''
Eu sou Zona Norte, Fundão
Swing de vagabundo
Dos que venceu a desnutrição
E hoje vai dominar o mundo

[Refrão](2x)
No flow, por onde a gente passa é show
Fechou, e olha onde a gente chegou
Eu sou... País do Futebol Negô
Até gringo sambou, tocou Neymar é gol!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Síntese do artigo de opinião “A Modernização do Futebol"


O futebol por ser o esporte mais conhecido e jogado, sofreu algumas modernizações, uma modernização bem vista é que os jogadores não são do time que gostam e sim são dos times (clubes) que os reconheçam, para que assim eles faturem mais ($$). Não somente os jogadores se modernizaram mas os estadio também quanta tecnologia esta presente neles. E o valor para olhar um jogo é quase absurdo o que era para unir todos e ser algo livre acaba sendo algo só ara os que possuem mais dinheiro.

Processo de edição do conto " A Bola de Futebol"


                                          Reencontro

Menino reencontra o pai depois de um grande tempo separados, devido seu pai sair de casa para procurar uma vida melhor na capital.


Pedrinho era um menino alegre, sempre bem ativo, era filho de pais separados, e como todo garoto sua diversão e alegria era a hora da “pelada”, no qual se reunia com outros meninos em uma rua sem saída para jogar bola, sua mãe por outro lado cobrava muito o menino para que estuda-se matemática
Pedrinho não pode jogar bola em um sábado devido a chuva o que lhe impediu, sua mãe então o obrigou a estudar matemática.
No dia seguinte a chuva então havia passado e o menino fora jogar bola, durante o jogo um dos meninos chutou a bola muito longe que foi parar no telhado de uma vizinha.
Durante muito esforço para retirar a bola não obterão exito, e um voz se ofereceu para ajudar os meninos, de inicio os meninos recusaram, quando Pedrinho olhou para trás para ver quem oferecia ajuda era o seu pai o menino se encontrou em tamanha felicidade que até pulava.
Dando um pouco de humor!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Síntese do artigo de opinião “A Modernização do Futebol”

A modernização do futebol ocorreu,  pelo fato desse esporte ser o mais praticado no mundo, ou seja, os atletas pararam de honrar a camisa de seus clubes e começaram apenas a jogar num clube que os fizessem ser reconhecidos através da mídia e dessem a eles um bom salário. A modernização do futebol não envolveu apenas os atletas, mas também os estádios e com as modificações desses foi possível escolher as pessoas que poderiam assistir os jogos neles, através da elevação no valor do ingresso. Antes onde era um local para unir classes sociais começou a dividi-las cada vez mais. 

sábado, 11 de outubro de 2014

Artigo de Opinião - A Modernização do Futebol

O Futebol se tornou muito mais que um esporte, hoje é um grande negócio que atrai cada vez mais investidores. Essa modernização ocorreu principalmente pelo futebol ser o esporte mais popular do mundo, mas isso não quer dizer que tenha sido algo completamente bom.

A modernização trouxe consigo a exclusão, a super-valorização e levou embora o amor à camisa. Exclusão principalmente do povo, antes os estádios tinham espaços para todo o tipo de gente, existia as áreas populares e as áreas mais confortáveis, atraindo assim ricos e pobres, quebrando barreiras sociais e tornando o esporte tão popular.

Essa popularidade fez com que empresas se interessassem e buscassem nele uma maneira de se promoverem e aumentarem seus consumidores. A injeção de dinheiro foi cada vez maior, o que tornou o esporte cada vez mais competitivo e deixou os clubes dependentes desses investimentos, afinal, hoje se um clube arrecada pouco ele fica para trás e não consegue ter estrutura e atletas capazes de disputar competições de alto nível.

Tudo isso fez com que o esporte e os atletas fossem super-valorizados, principalmente através da mídia que devido a atração que o esporte tem, usa muito de sua imagem para ter audiência e consequentemente aumentar seus lucros. É por isso que não se vê identificação dos jogadores com os clubes, eles jogam não por amor, e sim pelo clube que os pagam mais e os projetam mais na mídia.

Com todo esse dinheiro que gira em torno do futebol, os investidores e a mídia têm buscado elitizar o esporte, no sentido de tornar os estádios acessíveis somente aos ricos. Hoje, uma pessoa pobre não consegue ir ao estádio acompanhar seu time, pois os ingressos estão cada vez mais caros, afastando o chamado "povão" dos jogos, obrigando-os a assistirem pela TV, gerando mais audiência para as emissoras.

O estádio sempre foi o local de lazer das pessoas mais humildes, que iam aos jogos se divertirem, torcerem e comemorarem as vitórias dos seus times e hoje elas são impedidas de fazer isso devido a modernização do futebol. Um absurdo, tendo em vista que um estádio que cabe em média 40 mil pessoas, deveria ter espaço para todos os tipos de gente, como ocorria antigamente. Mas como tudo que se torna popular no mundo capitalista o futebol foi vendido aos poderosos e deixou de unir classes para dividi-las ainda mais.

por: Pedro Augusto e Tiago Brito
fonte:

domingo, 5 de outubro de 2014



O reencontro do menino da casa 15 com seu pai

Após alguns anos Pedrinho reencontra seu pai que tivera se afastado devido a separação de seus pais.

Pedrinho estava em férias e como todo o garoto gostava muito de jogar bola, ele tinha uma bola profissional, velha e rasgada por causa dos chutes dos profissionais. Seu pai havia deixado ela por estar muito velha, mas para o menino ela era nova.
Seu pais haviam se separado e ele perdeu contato com o seu pai, Pedrinho morava com sua mãe, ela não era muito rigorosa com o estudo do menino nas férias, preferia deixar ele jogando bola quando o dia não estavam chuvoso, no entanto nos dias de chuva o menino tinha apenas três opções a primeira era estudar, a segunda ajudar sua mãe e a terceira olhar televisão. O menino gostava muito de ver televisão, mas sua mãe insistia para ele estudar.
Estava chovendo, sua mãe falo que se ele estudasse ela faria um lanche e ele poderia ver televisão o resto da tarde. O menino subiu para seu quarto empolgado, mas a medida que as contas ficavam difíceis, Pedrinho ia perdendo o entusiasmo. Deitou-se em sua cama e ficou observando um retrato de se pai. Sua a mãe o chamou, ele pegou o lanche e começou olhar televisão, estava de noite sua mãe o levou para o quarto e deu-lhe um beijo de boa noite.
O outro dia amanheceu com Sol Pedrinho foi jogar bola come de costume, no entanto Matheus chutou a bola no telhado de um de seus vizinhos, todos seus amigos tentaram resgatar a bola, mas não conseguiram, Eles escutaram uma voz perguntando se eles queriam ajuda, apenas recusaram, entretanto essa voz perguntou se eles tinham certeza, Pedrinho virou para traz e reparou que o dono da voz era seu pai, saiu correndo em direção ao pai que lhe esperava de braços aberto, após isso apenas lagrimas escorreram deixando uma trilha de felicidade até a porta da casa 15.
     


Nosso Corpo

Existem algumas palavras que ouvimos quase diariamente, mas se pararmos para processá-las, não saberíamos explicar seu significado
Quanto à atividade física, procure aquela que você consiga sentir prazer: dançar, nadar, praticar esportes em grupo ou individual, o importante é que não a encare como obrigação, mas com satisfação. E encerro com uma dica importante, procure sempre um lugar que te ofereça segurança, com profissionais formados e certificados pelo Conselho. Hoje li uma frase que dizia o seguinte: “Seu corpo não vem com manual de instruções, procure um profissional de Educação Física para treiná-lo”.

Processo de edição de passar o conto "A Bola de Futebol" em uma noticia

Menino reencontra pai depois de anos
Menino reencontra o pai, numa pequena cidade no estado de Minas Gerais, depois que o pai tinha saído de casa para ir buscar um emprego melhor na capital.
            Pedrinho era um menino muito alegre, era filho único de pais separados e sua maior diversão era sair para jogar bola com seus amigos, mas sua mãe sempre cobrava ele para ele estudar matemática.
Mas num sábado Pedrinho não pode sair para jogar bola pois estava chovendo, então sua mãe lhe obrigou estudar matemática para recém ele poder ir olhar televisão, pois era a única coisa que ele poderia fazer numa sábado chuvoso.
Mas no dia anterior, uma bela manhã de domingo o pequeno Pedro saiu para jogar bola com seus amigos, bola vai, bola vem, até que um dos seus amigos acabou chutando a bola no telhado da vizinha.
            Os meninos fizeram muito esforço para conseguir recuperar a bola, mas nada adiantou, quando uma voz pergunto se eles queria ajuda, eles de primeiro momento negaram, mas a voz insistiu, até que Pedrinho se virou para trás e viu seu pai de braços abertos. Ele deu um pulo nos braços de seu pai e lagrimas de felicidades escorreram da rua até a sua casa.


[Conto] A Bola de Futebol

Férias escolares sempre foram motivo de alegria para o pequeno garoto da casa 15, fundos. Filho único de pais separados, sua maior diversão era jogar bola com os amigos, na velha rua sem saída daquela pequena e pacata cidade do interior mineiro. Sua maior companheira, tanto em na rua quando em casa, era a bola de salão que seu pai havia deixado para trás quando deixou sua casa para tentar uma vida melhor na capital mineira; uma bola velha e rasgada pelas pancadas dos profissionais, mas nova nos pés do guri.
Suas roupas não eram novas, seu tênis, de tão usado, parecia um trapo, e mesmo diante de tantas dificuldades, a hora do futebol era sagrada. Com os amigos a jogar, Pedrinho se esquecia de tudo: mãe, casa, almoço. Até de seu pai, que lhe deixara a bola, ele esquecia. Porém, era nos dias de chuva que seu pai mais fazia falta. Sem poder jogar bola ou sair de casa, Pedrinho só tinha três opções: estudar, ajudar sua mãe ou assistir televisão. A terceira opção sempre era a mais desejada, no entanto, sua mãe era enérgica quando estipulava os horários, e como não exigia a ajuda nas tarefas, sobrava somente a primeira opção, aquela que nenhuma criança tem prazer em fazer durante as férias.
- Estudar, mãe? – dizia ele. – Estou de férias, não quero estudar.
– Não tem mais nem menos. – respondia. – O ano ainda não acabou e você está fraco em matemática.
– Mãe…
– Pedro. – disse, ao sentar-se ao seu lado. – Não me importo que você fique o dia inteiro brincando com seu amigos quando está um dia bonito lá fora, mas, em dias como este, é bom você manter a atenção nos estudos. Vamos, meu filho, suba e estude um pouco de divisão, depois eu preparo um lanche pra você ver televisão o resto da tarde.
– O resto da tarde? – perguntava, com os olhos arregalados de felicidade.
– Sim, o resto da tarde.
Todo animado, Pedrinho correu escada acima, sua mãe, ao longe, quase gritando, dizia: Não suba correndo! Mas antes que o aviso de sua mãe fosse compreendido, Pedrinho já estava sentado, com os livros em mãos e a antiga bola nos pés.
- Vamos lá. Matemática. – em voz alta leu: Durante muito tempo, os números naturais foram os únicos conhecidos e usados pelos ho… – Ahhhhh. – …mens. Depois começaram a surgir questões que não poderiam ser resolvidas… – Vamos aos exercícios, mais prático! – dizia.
Começando pelos mais fáceis, resolveu todos, sem muita dificuldade. Porém, assim que as frações começaram a se tornar mais complexas, Pedrinho já não conseguia se concentrar, olhava para a os pingos da chuva, para as frações, gastando mais tempo seguindo os contornos dos pingos com os dedos do que nos tortos números.
Contemplando os pingos, Pedrinho não conseguiu compreender o porquê dos pingos sempre escorrerem na mesma direção, pensou em ir perguntar pra sua mãe, mas, sabia que se fizesse isso, ela saberia que ele não estava estudando. E sem muito o que fazer, deixou de lado essa ideia dos pingos para se divertir com a bola; uma, duas, três embaixadas e ao longe ouviu sua mãe: Peeedrooo…
- Ops… – sussurou.
Deixando a bola de canto, deitou-se na cama para aguardar o tão esperado lanche que sua mãe havia prometido. Os livros ele deixara na mesa, assim como sua vontade de estudar. Ele sabia que teria muito tempo para estudar quando as aulas voltassem; portanto, a reprovação estava longe de acontecer, se acontecesse.
Ao lado de sua cama, no criado-mudo, a foto dos tempos de futebol profissional de seu pai, permanecia sempre em primeiro plano. Fosse a saudade, fosse a vontade de ser um profissional, pouco importava, pois, a mistura das duas possibilidades lhe agradava. Era como se tivesse o pai sempre próximo, mesmo sabendo que a distância era bem maior do que uma esticada de braço.
- Pedro! O lanche está pronto! – gritou sua mãe.
Com cuidado, colocou a foto de volta ao criado-mudo e saiu em disparada para a cozinha e, claro, a televisão.
- Já falei pra não descer as escadas correndo, menino! Pode se machucar.
– Desculpa… – respondia todo acanhado.
– Conseguiu estudar? – perguntou sua mãe.
– Sim! – respondeu firme. – Frações!
– Muito bom! Então, agora que já estudou, pode ir comer o lanche na sala. – disse, entregando o prato com o lanche em suas mãos.
– E a televisão, posso ligar?
– Claro! – respondeu com um sorriso nos lábios.
– Eeeeee…
Mais que depressa, Pedrinho sentou-se no sofá e ligou a televisão; os desenhos eram o que ele mais gostava, chegava a passar horas assistindo toda a programação, sendo capaz de citar todos os nomes, caso lhe perguntassem. E nesse dia não foi diferente. Só saiu da frente da televisão para jantar, voltando rapidamente para assistir mais alguns, antes de dormir. Sua mãe, em dias como esses, era obrigada a carregar o filho sonolento para seu quarto, pois já havia adormecido no sofá. Por mais que fosse possível ele acordar e ir sozinho para a cama, fazia questão de ser carregado; uma manha gostosa que aprendera desde pequeno.
- Durma bem, meu filho. – dizia sua mãe, ao dar um molhado beijo de boa noite.
– Mhnnn… – respondia.
Na manhã seguinte, Pedrinho acordou bem feliz com o sol brilhando na janela de seu quarto. Levantou-se prontamente, trocou de roupa, escovou os dentes, limpou o rosto e desceu as escadas correndo, novamente. Até parecia gostar que os gritos de sua mãe ecoassem pela casa.
- Bom dia, mamãe!
– Bom dia, meu filho. Vi que acordou feliz, algum motivo em especial? – perguntou, sabendo a resposta.
– Não, nada em especial. – respondeu rindo, enquanto abraçava sua mãe.
– Certo! Então, tome seu café e pode ir lá brincar com seus amigos.
Acostumada, a mãe viu Pedrinho tomar o café da manhã tão rápido que mal conseguiu dizer para ele saborear a comida.
- Tome cuidado! – disse, ao ver a porta da rua sendo aberta.
As ruas quase secas, com uma leve umidade, logo se tornaram em um campo de futebol. Seus amigos, que no dia anterior também não haviam saído, estavam todos alí, esperando o dono da bola. Ninguém admitia, mas Pedrinho era um excelente jogador, diferente de Matheus, um perna de pau nato, que sempre chutava a bola para o quintal ou telhado dos outros.
- Vai, Matheus, cruza! – gritou, Pedrinho. – Cruza!
E como não poderia ser diferente, Matheus chutou a bola com tanta força que ela acabou por ficar presa no telhado de uma das casas.
- Ahhhh… – lamentaram. – De novo, Matheus?! – disseram.
– Como vamos pegar essa bola, agora?
Com o pedaço de um galho, Pedrinho e seus amigos tentavam cutucar a bola; uma, duas, três. Quatro tentativas e a bola continuava sobre o telhado. Pedrinho já estava subindo nos ombros de um dos amigos para subir no telhado, quando ouve alguém perguntar:
- Querem ajuda?
– Não, estou quase conseguindo. – respondeu, sem nem olhar pra trás.
– Tem certeza?
Devido a insistência do bom samaritano, Pedrinho se virou para responder, e quase caiu dos ombros de seu amigo.
– Pai…?
Com os braços abertos, Pedrinho pulou em direção ao pai, que logo o agarrou, dizendo:
- Senti tanta saudade de você, meu filho!
– Eu também…
As lágrimas que escorriam dos olhos de Pedrinho logo atingiram o chão, deixando uma trilha de felicidade até a porta da casa 15.
por Fábio C. Martins 
Fonte: http://www.folhetimonline.com.br/2011/09/28/conto-a-bola-de-futebol/